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Departamentos jurídicos e a inovação 2x4s37

O departamento jurídico não apenas pode como deve ser inovador, e sem dúvida o maior desafio é do gestor

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Notícias

Departamentos jurídicos e a inovação

O Direito, e por extensão a advocacia, é mundial e tradicionalmente conhecido pelo apego a formas, padrões, sistemas, ritos e, portanto, a tradições (com o pleonasmo proposital). E todos (advogados) sabemos dos motivos e da importância desse contexto. O mundo corporativo, por sua vez, adora e precisa de inovação, assim como a sociedade em geral, que permanentemente procura o novo. Assim, empresas e empresários lutam todos os dias para serem mais e mais inovadores, criando, ajustando, mudando, modernizando.

O Homem (espécie) é inconformado por natureza, e busca melhoria contínua em tudo, sendo essa uma das razões do desenvolvimento (progresso/evolução), e quem luta contra a inovação, geralmente “logo fica para trás”. Conciliar esses dois mundos (jurídico x sociedade/empresa) e estilos é de fato uma arte (um desafio tremendo), que muitas vezes faz com que gestores jurídicos fiquem um tanto “desanimados”, por notarem a dificuldade de inovar.

Dificuldades não podem, porém, nos desanimar e muito menos impedir que busquemos alternativas e caminhos para lidarmos com elas – e se possível vencê-las. Muito frequentemente ouvimos frases como “sempre foi assim”, ou “há muito tempo é assim”, para isso ou para aquilo. Ou “Dá para ser inovador, ou inovar nos departamentos jurídicos?” Entendemos que não devemos mais pensar em “se”. Talvez a pergunta e o convite à reflexão, com este breve artigo, seja justamente isso – O “como”.

No cenário atual, de inovação constante nas empresas e na sociedade, com o surgimento de desafios, demandas, produtos, serviços novos o tempo todo, é claro que o departamento jurídico precisa estar “ao menos” no mesmo ritmo. Temos, então, como mencionado acima, não uma pergunta na linha do “se”, e talvez nem mesmo do “quando”, e apenas no “como”. O departamento jurídico não apenas pode como deve/precisa ser inovador, e sem dúvida o maior desafio é do gestor.

De um lado toda a pressão pela inovação, de outro o tradicionalismo jurídico e ainda a cultura da empresa. TODOS devem ser respeitados, em linha com o respeito à lei e à ética. A questão é que esse assunto já se tornou ponto de sobrevivência para o gestor, que sempre e a todo momento deve buscar formas novas para lidar com o que surge. Como sabemos, ou nos aliamos aos desafios, e de alguma forma lidamos com eles e se possível os utilizamos a nosso favor, ou seremos presa deles. Com a inovação ocorre o mesmo.

Temos que começar o que pretendemos no mundo em nós mesmo, gerando mudanças que trarão inovação. Primeiro em nós, para que atuemos como agentes dessa mudança, e no caso inovação. Comecemos pelos próprios advogados, e na sequencia pelo próprio departamento jurídico, revendo posturas, procedimentos, práticas, checando se de fato ainda são válidas e necessárias – ou se já envelheceram.

Talvez conhecer bem o conceito e a diferença entre tradicional e velho seja crucial nesta questão, mantendo-se o que é tradicional e deve ser preservado, mas ajustando o velho. O que pode ser melhorado no seu departamento jurídico? Na relação com a empresa? Na relação com o Estado/ Na relação com parceiros, fornecedores, clientes? O que pode ser inovado nos contratos, nas práticas de negociação? O que pode ser mudado na relação com o Judiciário e autoridades/órgãos públicos em geral?

Será que as práticas da empresa em negociações, projetos, parcerias, ou mesmo no tocante a eventuais multas e infrações, ou em demandas judiciais não podem (ou até devem) ser melhoradas, atualizadas? E nas relações com auditores, consultores, advogados externos? Há o que melhorar e modernizar? Pode haver… Busquemos sempre olhar para a frente e inovar. Sempre há o que modernizar e melhorar. Ainda que talvez a os curtos, e por tentativa e erro, temos que achar alternativas. Respeitemos sim a cultura da empresa (sempre!!), mas podemos e devemos ser agentes da evolução e da inovação.

Considere com calma e bastante reflexão o que pode ajudar a sua empresa e o seu departamento jurídico, dentre o que se estuda e propõe sobre a advocacia corporativa, seus desafios, as melhores práticas e o que se tem feito de mais moderno no Brasil.

Esse é um dos temas que a atual realidade dos departamentos jurídicos inovadores mais demanda, e que mais se estuda e debate nos diversos foros que já temos. Pode ser útil a você!

Por LEONARDO BARÉM LEITE

Fonte: https://cdlacibom-br.diariomineiro.net

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