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Sete maus hábitos da entrega digital altamente ineficaz 6v6g2c

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Gestão

Todas as empresas buscam formas para melhorar a entrega de novas capacidades digitais, aumentando a rapidez e a eficiência ao mesmo tempo em que reduzem seus riscos. Essencialmente, o objetivo é a Entrega Contínua – em que a diferença entre o reconhecimento de uma oportunidade de mercado e a produção do código necessário para responder a ela é quase inexistente.

Embora seja útil aprender as práticas recomendadas por aqueles que estão mais próximos desse ideal, também podemos aprender muito com organizações que ainda lutam para atingir seus objetivos de Entrega Contínua.

 
Assim, aqui estão sete maus hábitos muito comuns e que são um obstáculo crônico para a entrega digital das organizações:

Mau Hábito 1: Não levar a cultura a sério

Para nós, profissionais de engenharia, a noção de cultura pode parecer um tema muito sutil e subjetivo para ter relevância real em nossos trabalhos. Nós lidamos com realidades concretas, como modelos de objetos e memória transacional, e não com temas abstratos como a cultura do local de trabalho.

Porém, a cultura do local de trabalho é algo concreto na realidade, e que causa um profundo impacto na forma como as equipes técnicas trabalham em conjunto para atingir seus objetivos. Então, quando perceber que está se concentrando em processos e ferramentas que excluem a cultura, pare. Perceba como a liderança afeta sua cultura e faça dela uma verdadeira prioridade.

Mau Hábito 2: Gerenciar com métricas incorretas

É difícil mudar hábitos antigos. Por isso, temos a tendência de manter a mesma métrica de desempenho que funcionava no ado, como as taxas de erros e tempos de resposta.

No entanto, métricas antigas podem inibir comportamentos necessários para o futuro. Por exemplo, aceitar que mais erros aconteçam no curto prazo para poder incentivar o aprendizado necessário no longo prazo. Talvez seja melhor permitir que algumas etapas anteriores do pipeline de DevOps demorem um pouco mais do que no ado, como parte do esforço mais importante em mover a garantia de qualidade à esquerda.

Mau Hábito 3: Multiplicar silos em vez de eliminá-los

No desenho Fantasia, há uma cena em que Mickey Mouse corta a “cabeça” da vassoura descontrolada - mas, ao invés de matá-la, cria centenas de vassouras descontroladas.

O mesmo pode acontecer com os silos. Por exemplo, só porque testes são realizados com mais frequência no processo de desenvolvimento de software, isso não significa que os silos do processo foram eliminados. É possível que uma enormidade de minissilos tenham sido criados. Para que o controle de qualidade seja realmente sem silos, é preciso garantir a integração perfeita com a própria codificação, utilizando controles adequados de automação e processo.

Mau Hábito 4: Deixar a segurança em segundo plano

Os líderes de DevOps travaram uma verdadeira luta nos últimos anos ao buscar a adoção do princípio Agile, a melhoria da conexão entre desenvolvimento e operações, a remoção do gargalo de controle de qualidade etc. Com essas dificuldades, é compreensível que muitos optem por deixar a segurança aos profissionais de segurança da informação.

Esta é uma escolha contraproducente. É possível, de fato, testar continuamente a segurança do código da mesma maneira que se testa continuamente para outros tipos de falhas funcionais. Se não for assim, o teste de segurança será uma restrição à Entrega Contínua, além de exercer uma pressão desnecessária nas equipes de segurança da informação, que já estão sobrecarregadas e dispõem de recursos insuficientes.

Mau Hábito 5: Adotar automação insuficiente

Antes, os gerentes e executivos de TI consideravam a automação principalmente em termos de ROI para redução de custo com mão-de-obra. Ou seja, eles adotavam a automação pensando na redução de gastos em relação ao trabalho manual.

Essa lógica deixou de ser válida. Quando uma organização inteira depende da transformação imediata de ideias em código de trabalho, a automação de ponta a ponta é fundamental para sua existência. Portanto, se alguma parte do ciclo de vida de desenvolvimento do seu software ainda não foi automatizada – gerenciamento de requisitos, codificação, teste, promoção ou outro processo – faça-o o mais rápido possível.
 
Mau Hábito 6: Misturar integração contínua (CI, do inglês Continuous Intergration) com entrega contínua (CD, do inglês Continuous Delivery)

A integração contínua é uma disciplina essencial para os negócios digitais. É por isso que muitas organizações adotaram a tecnologia Jenkins e outras que garantem que o produto de trabalho do codificador possa ser realizado conforme a demanda para manter o desenvolvimento de software em andamento.

Mas CI não é entrega contínua. CD envolve muito mais do que simplesmente construir o pacote de códigos; também requer promoção rápida e automatizada de códigos e gerenciamento de versões. A reversão por push-button também é essencial para que, quando se encontrar algum problema na produção, seja possível sair rapidamente dessa situação com impacto mínimo na experiência do cliente.

Mau Hábito 7: Reutilizar de forma inapropriada

A melhor maneira de colocar códigos bons e seguros em produção de maneira rápida e econômica é já ter esses códigos de antemão. É por isso que a conteinerização e os microsserviços são muito úteis para as empresas digitais. Afinal de contas, reutilizar o código que já existe significa custo zero (ou quase) de desenvolvimento.

Infelizmente, muitas organizações ainda colocam a reutilização em segundo plano; na maioria dos casos, porque estão sob muita pressão para gerar ganhos de curto prazo. Mas para aqueles que não começarem a se preparar para reutilizar códigos agora, a desvantagem competitiva será grande nos próximos anos.

Maus hábitos são difíceis de mudar, principalmente quando são institucionalizados. É por isso que a liderança é tão importante. Então, comece a mudar os comportamentos inadequados da sua organização hoje e boa Entrega Contínua!

Por Aruna Ravichandran VP Global de Produtos e Soluções da CA Technologies

Fonte: http://www.es.com.br/

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Como planejar um evento para sua empresa pode te ajudar a atingir metas 47s

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Gestão

Ao planejar um evento coorporativo, você pode gerar um aumento no valor da marca da sua empresa por meio da experiência que causa ao público e da mensagem que a a ele. E, apesar de ser uma ação que envolve vários fatores externos e internos, demanda esforços e investimentos, seu negócio tem muito a ganhar com isso.

 


Principais vantagens de planejar um evento para sua empresa

 

Além de dar destaque para sua empresa, vários outros benefícios podem vir de um evento bem elaborado e organizado. Confira abaixo os principais:

 

Novos contatos

 

Novos contatos são sinônimos de novas possibilidades de negócios. Ao oferecer um evento, você consegue informações valiosas de possíveis novos clientes. Além disso, o tema do seu evento e a mensagem ada podem ser decisivos na hora de qualificar estes contatos, os tornando ainda mais propícios ao fechamento de um negócio.

 

Destaque para seu negócio

 

Mais do que uma oportunidade para networking, você deve considerar o evento como a chance de tornar sua empresa uma autoridade em seu mercado de atuação. Saia do comum. A maioria das empresas oferecem eventos apenas para divulgação de novos produtos ou serviços. Porém, o novo consumidor procura mais. Ele quer empresas compromissadas com mais que apenas o fechamento de uma venda. Ofereça palestras, cursos, conhecimento! Assim, você ganha respeito no mercado e a confiança das pessoas para sua marca.

 

Como planejar um evento de negócios

 

Um evento de negócios demanda muito planejamento para garantir que a mensagem que sua empresa quer ar seja recebida. Confira algumas dicas para o planejamento de um evento de sucesso:

 

Defina o objetivo do evento

 

Saiba muito claramente quais são os objetivos da ação, para direcionar todos os esforços em prol desta meta. Afinal, nada em um evento é definido por acaso.

 

Conheça seu público-alvo

 

É muito importante conhecer o público-alvo. Só assim você consegue criar uma programação mais assertiva, além de melhorar as estratégias de divulgação.

 

Conte com o apoio profissional

 

É imprescindível contar com a ajuda de um profissional da área. Do contrário, em vez de melhorar a imagem da sua marca, ou qualquer que seja seu objetivo, você pode acabar conseguindo uma reação contrária. Saiba aqui como não errar ao planejar um evento!

 

Crie um planejamento de divulgação

 

Não é possível ir a um evento que você nem sabe que está acontecendo. Crie uma estratégia para chegar até seu público. Por isso é importante saber quem são. Assim, você conhece identificar quais os melhores canais para chegar até ele.

 

Entregue o prometido

 

O dia do evento é hora de entregar o que a programação prometeu. Para isso, é preciso que uma pessoa - ou algumas pessoas, dependendo do tamanho do evento – fiquem responsáveis por monitorar se tudo está acontecendo como deveria.

 

Faça o pós-evento

 

Fim de festa não quer dizer fim de evento. Ainda tem muito trabalho pela frente. Além de divulgar tudo que acontece durante a ação, você deve pagar fornecedores, realizar pesquisas de satisfação com os participantes, fazer uma análise dos resultados entre outros. 

 

Planejar e executar um evento demanda trabalho? Sim! Mas os resultados que podem ser colhidos valem muito a penas. Com a estratégia e o auxílio certo, você é capar de realizar um evento de sucesso e aumentar ainda mais o reconhecimento e a referência da sua marca.

Por Redação

Fonte: http://fcdlmg.com.br/

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Como promover a diversidade racial dentro da sua empresa? 3og2f

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Gestão

O Brasil tem a segunda maior população negra do mundo. Eles compõem 54% da população brasileira. Com um número como este é de se esperar que tenhamos negros em todos os cargos e setores do mercado de trabalho, certo? Infelizmente, a realidade não é esta!

Pior que do que a lenta inclusão de negros e negras nas empresas em cargos de gestão e alta liderança, é o fato das empresas não acharem que isso é um problema. Esse cenário pode ser visto claramente em pesquisa realizada pelo IBGE em 2010, que entrevistou 15 mil pessoas e detectou que a cor da pele interfere na vida profissional de 71% deles.

 
Felizmente, há entidades e empresas que reconhecem que a questão racial faz parte da sua responsabilidade corporativa. Como é o caso da Federação Brasileira de Bancos, que iniciou há alguns anos um programa que valoriza a diversidade, com foco na inclusão de negros.

Existem ainda outros projetos, como o Empregueafro, que visa aumentar a competitividade e empregabilidade dos negros no mercado de trabalho, e o ProtoNegro, que busca ampliar o crescimento profissional e auxiliar as empresas no processo de recrutamento de negros e foi desenvolvido pela empresa de RH Proton Consultoria. A ThoughtWorks do Brasil também faz parte desse grupo e lançou uma campanha para combater e diminuir a baixa representatividade de negros em cargos executivos e está recrutando desenvolvedores de softwares negros e negras.

Outro fator fundamental para mudar esse panorama é o engajamento e o exemplo dos altos executivos das empresas. O presidente da Bayer, Theo Van der Loo, é um deles! Ele acredita que todos devem se unir para combater a desigualdade racial e afirma que os negros não querem favores, querem oportunidades. Esse olhar é essencial para formar uma sociedade mais humana e plural.

 
Se você quer transformar a sua empresa, comece fazendo um mapeamento da diversidade para checar quantos colaboradores negros e negras vocês tem, depois verifique em que cargos eles estão. A partir daí, estabeleça uma meta de diversidade na contratação dos profissionais negros e negras e avalie constantemente a retenção. Ela só funcionará se você tiver uma cultura de inclusão para que todos se sintam pertencentes ao grupo. Você está preparado para criar um caminho para mudar esse cenário? Afinal, todos nós somos parte da solução!

Por Cris Kerr — Palestrante, especialista em diversidade, empoderamento feminino e familiar, CEO da CKZ Diversidade e idealizadora do Fórum Mulheres em Destaque e do Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. 

Fonte: http://www.es.com.br/

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Sete motivos que levam ao crescimento do comércio eletrônico no Brasil 6h422s

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Gestão

Por acompanhar a tendência mundial, o comércio eletrônico no Brasil atrai cada vez mais a atenção dos investidores. Esse movimento é mais que justificável, uma vez que o setor oferece excelentes oportunidades de negócios, independentemente da área em que se deseja atuar. O segredo é encontrar um nicho com potencial de desenvolvimento e, claro, organizar para ter uma loja virtual competitiva. 

Ao analisar as perspectivas deste mercado no país, enxergamos uma ascensão contínua do setor em termos de faturamento. Apesar da situação econômica pouco favorável nos últimos anos, o e-commerce conseguiu se destacar. Na última Black Friday, por exemplo, o crescimento em comparação com 2016 foi de 40%, de acordo com dados da Tray. Mas para que você possa entender melhor o que sustenta o potencial de crescimento do comércio eletrônico, listei alguns pontos importantes: Da loja física para a virtual: Veja com a Tray 6 dicas para a transição Sponsored  

1. Consumidor cada vez mais conectado - de acordo com o estudo We are Social, de 2017, estima-se que o Brasil tenha atualmente 139 milhões de usuários conectados, sendo que 90% desse público utiliza a internet todos os dias. Outra pesquisa, divulgada pelo Google, também no ano ado, afirma que 96% dos usuários pesquisam na web antes de decidirem em que loja física comprar. Ou seja, é essencial entender esses clientes hiperconectados. 

2. Crescimento da confiança por parte dos usuários - além do público estar mais ligado ao ambiente digital, tem outro aspecto que beneficia o comércio eletrônico: o aumento da confiança dos usuários. Esse crescimento, aliado ao investimento em segurança, propiciou um lugar ainda mais favorável para os internautas, que quanto mais utilizam os serviços, mais à vontade se sentem. 

3. Emprego de tecnologia de ponta nas lojas - segurança, navegabilidade, sistemas de atendimento e logística: não há uma área do e-commerce que não seja beneficiada pelos avanços tecnológicos, desde a configuração da loja até o pós-venda. Analisando as tendências para os próximos anos, duas chamam mais a atenção: o emprego de robôs para agilizar as entregas e os sistemas de pagamento online, que devem ficar cada vez mais seguros, com a inclusão de funcionalidades como o reconhecimento facial. 

4. Adoção de ferramentas e estratégias facilitadoras - por meio das ferramentas adequadas, as lojas têm como iniciar o relacionamento com o cliente antes mesmo do fechamento da venda, acompanhando de perto todo o processo de consumo daquele produto ou serviço. O pós-venda, que tem sido cada vez mais trabalhado, é um aditivo importante para o e-commerce. Projetos nessa área permitem que as abordagens feitas pelas lojas sejam mais personalizadas, o que tende a melhorar os resultados. 

5. Foco no empreendedorismo - as mudanças no mercado de trabalho também têm estimulado bastante o crescimento do e-commerce por aqui. Com as facilidades na configuração das lojas, os empreendedores sentem-se motivados a correrem atrás do sonhado negócio próprio. Nesse caso, aliás, não importa se a pessoa quer atuar com a venda de produtos próprios ou fazer a intermediação das transações, já que existem ótimas oportunidades em ambas as áreas. Uma prova disso é o crescimento dos e-commerces B2B, especializados na venda para empresas. 


 
6. Conveniência para os clientes - o atendimento multicanal, que permite a integração das lojas físicas e virtuais, facilita bastante a vida dos compradores. Dessa forma, os clientes conseguem transitar com facilidade entre os ambientes, usando o canal que for mais conveniente de acordo com suas demandas e preferências. Isso vale tanto para o fechamento dos negócios quanto para o atendimento. 

7. Novas relações de consumo – isso tem favorecido o mercado eletrônico no Brasil, uma vez que é no ambiente virtual que as pessoas vão conseguir, por exemplo, atender à demanda por mais personalização. Estudos realizados pelo Google comprovam que, diante dessa nova condição, as empresas devem valorizar cada vez mais os “micros momentos”, levando em conta todas as interações que os clientes estabelecem com o negócio. Nesse contexto, mais que uma adaptação de canais, o que interessa é a capacidade da marca para complementar suas estratégias, deixando o poder de escolha na mão de consumidores que têm uma postura mais ativa. 

Por Vinicius Guimarães — Coordenador de marketing e inside sales da Tray, unidade de e-commerce da Locaweb.

Fonte: http://www.es.com.br/

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18 dicas de gestão financeira para salvar sua empresa da falência 182j3k

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Gestão

A gestão financeira é um enorme calo dos empreendedores. Não faltam dados que apontem falhas contumazes nessa área: de acordo com a Serasa Experian, quase 5 milhões de micro e pequenas empresas terminaram o ano de 2017 negativadas – ou seja, com dívidas em atraso há três meses ou mais.

Uma pesquisa do Sebrae/SP mostrou que 39% dos empresários não sabem qual o capital de giro ideal para abrir o negócio. Outros 31% não têm uma ideia do aporte financeiro necessário para dar e à empresa na fase de investimento – ou seja, enquanto as receitas ainda são insuficientes para custear as despesas.

Dirigir uma empresa requer habilidades integradas de gestão, planejamento e negociação. Para obter os lucros do seu esforço à frente de uma empresa, é essencial dominar as finanças do seu negócio. Conheça – e aplique – as 18 dicas abaixo para evitar que sua empresa caia nas estatísticas de falências.

1. Separe a pessoa física da jurídica
Um erro comum de muitos empreendedores é receber pagamentos utilizando a conta bancária pessoal. Em pouco tempo, o gerenciamento das despesas e receitas do negócio se confunde com os boletos e DDAs pagos com dinheiro pessoal. Não é difícil prever que uma empresa assim tende a sofrer com problemas financeiros.

Assim que conseguir seu próprio CNPJ, abra uma conta empresarial. Além de colocar cada conta em seu lugar, essa medida pode ser bastante útil na hora de conseguir empréstimos e benefícios voltados para os pequenos negócios. Cuidar do próprio dinheiro é fundamental para uma gestão financeira saudável da sua empresa.

2. Cuide bem de suas finanças pessoais
Isso não significa que suas contas pessoais mereçam menos atenção. Não existe empresa bem-sucedida que, por trás, tenha um líder completamente falido. Sua persona empresarial está atrelada aos negócios, mesmo que você não seja o único responsável pelo sucesso do negócio.

Fornecedores, gerentes de bancos e concorrentes podem ficar reticentes em negociar com empresas controladas por gestores sem educação financeira. Portanto, antes de pensar em abrir um negócio, seja um bom gestor de seu próprio dinheiro.

3. Controle suas entradas e saídas
Saber exatamente qual foi a receita e o lucro do seu negócio é o primeiro o para um planejamento orçamentário realista e elaboração de estratégias para o futuro. Ocorre que há empresários negligentes e que tendem a acompanhar apenas as grandes faturas ou despesas.

Mas existem pequenas contas que, juntas, têm um peso significativo no bolso. São taxas das bandeiras e adquirentes de cartões, aluguel da maquineta, juros e encargos, dentre outras. Entenda e acompanhe essas taxas. Se possível, negocie melhores valores e condições.

4. Registre ao longo do ano suas movimentações mensais
Empresas de todos os setores, sobretudo do varejo, sofrem oscilações periódicas nos resultados financeiros ao longo do ano, o que é perfeitamente normal. Registre as movimentações financeiras e faça um acompanhamento mensal para saber quais os melhores meses para a sua empresa.

Lembre-se de comparar meses e trimestres com o mesmo período do ano anterior, não apenas com o intervalo anterior. Dessa maneira, você consegue entender a real evolução do seu negócio.

5. Use esses dados para dar inteligência à sua gestão financeira
Os dados do negócio são gerados pelo ERP, que é um software de gestão integrada da empresa. Dados, em si, não significam muita coisa. Mas, quando reunidos e corretamente interpretados, podem fornecer insights valiosos sobre a empresa. Assim, é possível fundamentar decisões importantes para o futuro do negócio.

 

6. Estabeleça um valor fixo para sua retirada mensal (pro-labore)
Tecnicamente, sócios de empresas não recebem salários, mas uma remuneração conhecida como pro-labore – expressão latina que, em português, significa "pelo trabalho". Essa remuneração não se refere aos lucros e dividendos.

Diferente dos salários comuns, o pro-labore não está sujeito às regras trabalhistas, como FGTS, 13o e férias – no entanto, esses benefícios podem ser acertados em acordo entre a empresa e o sócio-.

Por outro lado, é importante estabelecer um valor fixo para a retirada de pro-labore, assim como acontece com as remunerações dos funcionários. Esse valor deve ser estipulado de acordo com o porte da empresa e com as atividades desempenhadas pelo .

Fique atento! Há impostos que recaem sobre as remunerações pro-labore e que variam de acordo com o regime tributário da empresa.

7. Planeje seus investimentos
Quando uma empresa começa a lucrar, é natural começar a pensar nos próximos os. Uma expansão física, abertura de novas unidades, um novo portfólio de produtos e serviços ou até uma mudança no modelo de negócios: não faltam opções para aumentar a lucratividade.

No entanto, é necessário enxergar o futuro sob a ótica da gestão financeira. Determinada estratégia justifica o investimento? Existe uma previsão de retorno compatível com o gasto? Ou será necessário um aporte externo (empréstimo ou financiamento) para completar o investimento? Nesse caso, qual a taxa de juros?

8. Poupe para rescisões
De acordo com as leis brasileiras em vigência, quando o empregador demite um funcionário sem justa causa, ele deve pagar uma multa indenizatória. Esse pagamento deve ser efetuado no primeiro dia útil após o término do contrato ou no décimo dia da notificação da demissão, caso tenha havido aviso prévio.

O valor da multa é de 40% do FGTS acumulado pelo trabalhador – ou seja, há um sério impacto econômico no caso de uma rescisão unilateral da parte da empresa. No entanto, demissões e issões fazem parte da rotina de qualquer negócio.

Para evitar prejuízos econômicos decorrentes da suspensão de contratos dos funcionários, acumule uma reserva para pagar esses valores.

9. Tenha um caixa de emergência
Da mesma maneira, é importante formar uma reserva financeira para outras emergências. Por exemplo, quando um consumidor aciona a Justiça e a empresa perde a causa, deve pagar uma indenização. Ações coletivas têm um impacto multiplicado.

São situações que podem acontecer com qualquer negócio. Para garantir a sobrevivência da sua empresa, garanta esses recursos com antecedência.

10. Não vacile com as obrigações fiscais, tributárias e trabalhistas
O Brasil é o país dos Refis para grandes negócios. Pequenos empreendedores, por outro lado, precisam lidar com impostos e obrigações órias sem vacilar se quiserem evitar multas e juros por atrasos. Na pior das situações, as atividades do negócio podem ser inviabilizadas por conta de ações na justiça e diversas pendências.

As obrigações órias variam de acordo com o regime de tributação da empresa. Optantes do Simples Nacional, por exemplo, precisam apresentar apenas uma declaração por ano ao Governo Federal. Mas também é necessário fornecer informações para os estados (referentes ao ICMS, por exemplo) e municípios (Declaração Eletrônica de Serviços).

O setor ou escritório contábil contratado pela empresa é o responsável por manter os dados da empresa atualizados junto às bases do governo. Mas cabe ao empreendedor realizar os pagamentos dentro do prazo.

 

11. Entenda o que é lucro (e o que não é)
Receita é diferente de lucro. O volume total de recursos financeiros apurados pelo negócio em determinado período com a venda de produtos e serviços é denominado de receita. O lucro é o resultado da diferença entre receita e custo – essa última função requer bastante atenção.

Subestimar os custos de um negócio é uma das maiores armadilhas para a gestão financeira. Há custos envolvidos na aquisição de produtos, de matérias-primas, na manutenção do estoque, na operação, no marketing e em diversas outras frentes. Em seguida, vêm os impostos, salários e outras obrigações.

Portanto, não confunda o dinheiro arrecadado nas vendas com lucro certo. Você pode acabar assumindo compromissos que não poderá honrar futuramente.

12. Tenha cuidado na hora de formatar seus preços
Uma das etapas mais sensíveis no lançamento de um negócio é a formação dos preços dos produtos e serviços. Longe de ser apenas um número na etiqueta, o preço reflete variáveis mercadológicas (valores praticados pela concorrência) e financeiras (custos diretos e indiretos que recaem sobre o item, bem como uma parcela das despesas fixas e variáveis do negócio).

Mesmo assim, o sucesso de uma política de preços depende da disposição dos consumidores para desembolsarem determinado valor. Preços muito baixos podem favorecer o volume de vendas, mas o lucro torna-se mínimo ou inexistente – não é raro que empreendedores "paguem para vender".

Preços muito altos, por outro lado, afastam os clientes e geram encalhe de produtos, o que leva a um aumento de custos com manutenção do estoque.

Seja cauteloso na hora de definir os preços e não esqueça de adotar estratégias de marketing para conquistar clientes e facilitar as vendas.

13. Faça compras inteligentes
O processo de compras em uma empresa é diferente das nossas aquisições pessoais no dia a dia. A função de compras nas organizações é um processo estratégico que tem um impacto decisivo sobre prazos de vendas, relação com fornecedores, previsão de demandas e formação de preços.

A gestão empresarial em uma empresa saudável e competitiva depende da abordagem na hora de comprar produtos, serviços e insumos. Um processo bem conduzido implica em redução de custos – por exemplo, quando a empresa consegue barganhar menores preços com os fornecedores em uma grande aquisição.

Para uma política eficiente de compras, você deve ter em mente a previsão de fluxo de materiais na organização, prazos de entrega praticados pelos fornecedores e a gestão de suprimentos. Pequenas economias podem representar uma ampla margem de lucro.

14. Tenha uma estratégia para a gestão dos seus estoques
O gerenciamento do estoque varia de acordo com o porte e segmento da empresa. Negócios de varejo e atacado trabalham com estoque de produtos para revenda, enquanto indústrias utilizam estoques de matérias-primas para beneficiamento. O ponto em comum é a previsão de demanda para evitar que os estoques caiam a níveis muito baixos e inviabilizem os negócios.

Para uma estratégia competitiva de estoques, é necessário entender o volume de vendas ou a capacidade produtiva do negócio e ficar atento a oscilações no mercado que possam provocar uma quebra operacional – como, por exemplo, uma greve dos caminhoneiros ou uma data comemorativa com mais vendas do que o esperado.

Em geral, o mais indicado é trabalhar com um estoque de segurança para que a empresa esteja sempre preparada para os imprevistos e para o próprio crescimento. Mas fique atento para o tamanho dessa reserva: estoque parado gera custos. 

15. Seja proativo
Quando se trata de finanças, uma postura iva seguramente prejudicará a competitividade do seu negócio. Lembra de filmes que retratam a rotina dos operadores de grandes bolsas de valores, como a New York Stock Exchange (NYSE)? Eles não trabalham em um ritmo frenético por acaso: cada segundo pode representar a diferença entre perda ou lucro.

Hoje em dia, cada vez mais atividades de escritório estão automatizadas com a Robot Process Automation (RPA), o que terá um impacto significativo no futuro dos negócios. Portanto, toda proatividade é necessária na gestão dos recursos financeiros de uma empresa.

16. Acompanhe os números das vendas
O departamento de vendas é muito importante para ser visto de maneira separada do resto da empresa ou subordinado apenas à área de marketing. A gestão financeira deve ser integrada às vendas por meio do ERP, onde todas as informações podem ser visualizadas e compartilhadas.

Essa integração é necessária por um motivo simples: as vendas são a principal – em geral, a única, salvo nos casos de organizações com ações negociadas em bolsa – fonte de receita das empresas. O lastro financeiro do negócio depende dos números da equipe de vendas.

17. Evite os juros
A injeção de capital externo no negócio geralmente vem atrelada a um composto indesejado: juros. Quando você contrai um empréstimo ou financiamento, o banco é remunerado na taxas de juros espalhadas pelas parcelas; no fim, você pode ter pago duas vezes o valor tomado de empréstimo.

Essa ferramenta financeira deve ser vista com cautela. Uma coisa é utilizar o empréstimo para expandir o negócio e aumentar a lucratividade. Outra é usar os recursos para o capital de giro ou despesas correntes, o que deve ser evitado. Lembre-se: o dinheiro é do banco e os ativos da sua empresa podem ser colocados como garantia se você não tiver condições de pagar.

Uma empresa competitiva cobre o próprio custeio com as vendas, tomando crédito apenas quando precisa investir em uma expansão mais ousada. Caso contrário, reflete apenas falta de planejamento e demonstra insustentabilidade.

Em todo caso, há taxas e taxas. Os números podem ser negociados com os bancos; quanto mais alto o risco – ou seja, probabilidade de a empresa não pagar –, maiores os juros. Pequenas empresas também podem pleitear taxas subsidiadas com o BNDES, que conta com diversas linhas de financiamento para pequenos negócios.

18. Evite o inchaço da folha de pagamentos
O número de funcionários que uma empresa necessita vai depender do porte, do segmento, do planejamento estratégico e do mercado de atuação. Há situações onde o próprio empreendedor é o único funcionário; há outra em que ele precisa de equipes completas para dar conta da demanda.

Para determinar de quantos funcionários você precisa, crie um mapa dos processos em sua empresa e verifique quantas pessoas são necessárias em cada etapa. O ideal é que a equipe seja enxuta para que a empresa obtenha o máximo de produtividade com o mínimo de custos, mas um déficit de funcionários pode prejudicar seus resultados.

A gestão financeira é uma área estratégica para qualquer negócio; sua ausência, por outro lado, pode ocasionar prejuízos em várias frentes. Profissionais que lidam com as finanças em organizações precisam ter um leque de habilidades e ocupar um posto determinante para que a empresa ganhe competitividade.

Para entender mais sobre finanças, conheça nossa série de aulas Finanças Essenciais e domine as técnicas mais atuais na área.

Por Redação es

Fonte: www.es.com.br

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Os segredos para a conexão entre empresas e startups gerar resultados 4co6f

Por Maicon Douglas Carvalho Dia em Gestão

As tecnologias exponenciais prometem mudar o mundo que vivemos. Desde os anos 90 iniciamos uma transformação importante na dinâmica dos negócios e modo de viver com o crescimento da penetração da internet.

 
Os benefícios trazidos pelas novas tecnologias são cada vez mais percebidos pelas populações impactadas e isso faz com que a velocidade de adoção delas seja acelerada a cada nova solução. Recentemente, a CB Insights, uma empresa especializada em análise da dados, apresentou um comparativo da velocidade de adoção de algumas soluções como Twitter, Gmail, Facebook e WhatsApp.

Comparou-se o número de usuários ao final do 4a ano de existência de cada uma dessas empresas. O WhatsApp (o mais recente deles) tinha 4x mais usuários nesse período do que outros como Facebook e Gmail. Claro que são soluções distintas e proposta de valor que pode acelerar a adoção, porém é notório que a disseminação de novas tecnologias hoje é mais rápido que no ado.

Agora estamos vivendo na expectativa do impacto que tecnologias como inteligência artificial, blockchain, impressão 3D, veículos autônomos e a internet das coisas irão causar na sociedade. A mudança promete ser intensa e rápida. Empresas estabelecidas em setores tradicionais como bancos, automóveis, varejo, saúde e praticamente todas as indústrias, precisarão renovar seus negócios de modo a continuar fazer sentido na chamada nova economia.

Tenho trabalhado em diversos programas de conexão entre grandes empresas de sucesso, líderes em seus mercados, em buscar no ecossistema de startups soluções para renovar o modelo de atuação e resolver problemas importantes de negócio. Abaixo listei alguns segredos importantes para fazer essa relação funcionar:

Escolher temas adequados  nem tudo pode ou deve ser desenvolvido com as startups. As startups são estruturas temporárias que buscam resolver problemas relevantes através de soluções tecnológicas de alto potencial de crescimento. Em determinadas situações é mais eficiente contratar um fábrica de software para desenvolver uma solução customizada pois a demanda é muito específica ou demanda ajustes particulares à operação do negócio.

Criar uma relação ganha-ganha – startups não são fornecedores tradicionais. Elas possuem ativos valiosos como novas ideias e tecnologias que precisam ser valorizados pelas empresas estabelecidas. Dependendo do modelo de relação, pode haver troca de participação, pagamento pelo serviço de desenvolvimento e de utilização das soluções durante os pilotos. Construir uma proposta de valor que satisfaça as duas partes é importante para manter o interesse entre as partes.

ar o ecossistema – estima-se que no ecossistema brasileiro hajam em torno de 10.000 startups de base tecnológica. Obviamente há ótimas soluções sendo desenvolvidas com times de alta qualidade. Mas há também muitas que não possuem soluções relevantes. Separar com clareza quem é quem nesse universo de startups é fundamental para desenvolver projetos de impacto.

Agilidade na relação – conexão com startups requer agilidade nos processos de trabalho como contratação, pagamentos, tomada de decisões e comunicação. Startups trabalham de maneira informal e dinâmica, o que pode muitas vezes bater de frente com os processos tradicionais das empresas estabelecidas.

Abraçar o mindset – os ganhos decorrentes dos projetos de conexão com startups não são s às soluções geradas. Os colaboradores das empresas estabelecidas relatam que a própria jornada traz aprendizados que podem mudar a cultura de trabalho da organização se as pessoas forem estimuladas e preparadas para incorporar esse novo jeito de pensar.

Estabelecer expectativas adequadas – muitas startups tem soluções fantásticas e de alto potencial de resultado quando combinadas com as empresas estabelecidas. As entregas são graduais e, na maioria das vezes, requer tempo e desenvolvimentos após as primeiras experiências. É preciso estabelecer as métricas e ajustar as expectativas dos pilotos visando garantir a manutenção das iniciativas de conexão com startups.

Consistência e intensidade – nem todas as soluções das startups se mostrarão prontas para substituir as tecnologias existentes. Na relação com startups, assim como no desenvolvimento de qualquer projeto inovador, haverá sucessos e fracassos. Na prática, os resultados dos sucessos irão suplantar os fracassos e, assim, manter consistência e intensidade nas iniciativas é necessário para capturar todo valor dessas relações.

Por Felipe Ost Scherer

Fonte: https://exame.abril.com.br/

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